A carrinha avança para o penhasco e o vento corta aquela paisagem inocente, quem diria que as coisas chegavam a este ponto? Que a vida giraria desta maneira? Que ele se afastaria mesmo que não se quisesse afastar…a verdade é que as coisas mudam, as pessoas mudam, as ideias mudam, os sentimentos mudam. Isso aconteceu, muito…demasiado talvez. Mas agora a carrinha não pára, está de novo prestes a cair para as rochas…lá no fundo. A noite escurece mais a cada momento que passa e já tudo dorme, o silêncio é cortado pela água a bater nas rochas lá em baixo. Não vai ninguém a guiar, o travão de mão está livre como a pessoa que vai deitada na parte de trás da carrinha a olhar para o céu cheio de oportunidades, com aquele olhar jovem recheado de adrenalina furada pelo que aconteceu…uma pessoa nova definitivamente, bem, é a mesma pessoa que ali está…mas há mais brilho no olhar, mais vida no coração.
Não há mais nada à nossa frente a não ser uma estrada, uma carrinha amarela e uma vida de oportunidades…não é?
ai rama, rama.
ResponderEliminarCheira-me a liberdade nesta história... a liberdade e a um bocadinho de ti. A recomeço.
E a parte 2? deixaste-me com vontade de lêr mais...
como eu amo tudo o que escreves *-*
ResponderEliminarBem... escreves super bem! Parabéns
ResponderEliminarMargarida Costa
(facebook)
eu sei mas isto revolta-me porque não ligam ao que escrevo mas para quem escrevo, e prontos há quem tenha digamos ciumes de ou para quem escrevo.
ResponderEliminaracaba por custar quando sao pessoas bastante proximas que espero que me entendam mas enfim.
ResponderEliminarobrigada :)
Adoro (:
ResponderEliminar