Nostalgia

L utarei contra mim. Sempre. O s erros alimentam-me. Sabem-me bem. Sobremesas a abrir caminho pelo saciado. Agoniando e enterrando-me a realidade olhos adentro. Um oásis alcoolizado de sexta, disfarçado de ressaca dormente até domingo. A sensação que escorre do meu cérebro para os meus dedos, pinga a folha e suja o chão. Quando a dou por terminada, preparando a inspiração mais saborosa de sempre, sou visitado por tonturas impossíveis. Depois só me resta aguardar que o positivo regresse, de forma a destruir esta droga invisível a que chamo Nostalgia, suplicando que não demore tanto como da última vez. É o sadomasoquismo a entrar e o sadomasoquista a sair. É s aber que amo escrever e que toda a tinta me é verdadeira, sem um...